segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Véu

Boa noite!

Chegou meu som do carro. Agora pego o trânsito que for e nem me importo. Mas eu estava desacostumado de como tem braço em SP.

O livro que indicarei hoje chama-se O VÉU.

(...) “O confronto era inevitável. Os policiais não estavam dispostos a tolerar a insolência daqueles baderneiros por muito tempo e resolveram agir antes que a coisa piorasse. Empunhando os escudos, cassetetes e arremessando uma saraivada de bombas de gás lacrimogêneo, eles se lançaram contra a multidão, que revidou com coquetéis molotov, pedras, ovos e garrafas. O local imediatamente virou uma praça de guerra. Após um breve, porém estratégico, recuo, os soldados pareceram ganhar fôlego redobrado e começaram a disparar para o alto e a lançar uma sequência ainda mais intensa de bombas de gás contra os estudantes, fazendo com que diversas pessoas caíssem no chão e acabassem pisoteadas pela multidão desarvorada. Uma jovem, que estava na linha de frente dos protestos, levou um tiro no peito e morreu instantaneamente, numa cena que comoveu e chocou Mitra…”
A descrição do tumulto e morte nas eleições iranianas de junho de 2009 integra o thriller O véu, de Luis Eduardo Matta. A mistura de ficção e realidade é uma marca registrada na obra do escritor carioca de origem libanesa, que desde 1990 estuda a política do Oriente Médio. Em O véu – sétimo livro da carreira de Luis Eduardo Matta, que é reconhecido com um dos expoentes do romance de suspense não-policial do Brasil – os bastidores do rico mercado de arte se cruzam com as sórdidas entranhas da turbulenta política do Irã. A obra marca a estreia de Luis Eduardo Matta na Primavera Editorial, após ter livros publicados por editoras como Ática e Planeta.
Do Rio de Janeiro a Teerã, passando por Genebra, O véu possui uma narrativa eletrizante, na qual o ponto de partida é o leilão, no Brasil, de uma misteriosa tela a óleo, chamada O Véu. Condenado por lideranças muçulmanas por retratar uma mulher seminua usando o véu islâmico, o quadro tem uma trajetória marcada por sucesso, polêmica, intriga e tragédia. Diversas pessoas tiveram a morte associada à obra – inclusive o pintor, Lourenço Monte Mor. Resultado de minuciosa pesquisa sobre o Irã, O véu é uma obra atual, que transpôs para a ficção a história recente de um país marcado pela polêmica.

O VÉU

Araci Quintanilha é a titular da tradicional Casa Quintanilha de Leilões, no Rio de Janeiro, que vive dias de expectativa com a aproximação do concorrido leilão em que uma misteriosa tela a óleo, chamada O Véu, será colocada à venda. O quadro, que foi condenado por várias lideranças muçulmanas em todo o mundo por retratar uma mulher seminua usando o véu islâmico, tem a trajetória marcada por sucesso, polêmica, intriga e tragédia. Diversas pessoas morreram por sua causa – inclusive o próprio pintor, Lourenço Monte Mor, vitimado por um devastador incêndio em sua casa.

Obscuros segredos parecem ligar o quadro ao assassinato, na Arábia Saudita, do líder da Azadi, uma organização extremista iraniana responsável por inúmeros atentados terroristas. Tudo levava a crer que essa morte sepultara de vez a Azadi, mas, tempos depois, começaram a circular rumores de que a organização estaria se rearticulando sob o comando de uma mulher. Tais rumores coincidem com a chegada ao Brasil de um conceituado intelectual iraniano, que acaba barbaramente assassinado às vésperas da eleição presidencial no Irã em 2009.

Durante anos, acreditou-se que O Véu tivesse sido destruído, mas um leilão reaviva redes sinistras do passado, desencadeando nova onda de crimes no Rio de Janeiro, Teerã e Genebra. Nessa trama, em que todos são suspeitos, o destino de quatro mulheres se cruzam na busca pela verdade e pela liberdade.

Fiquem com Deus.

See ya.


Um Ponto na História



Cabelos curtos.

Pele macia
Rosto angelical
Seios
Como duas maçãs a serem degustadas.
O corpo...
Mas o principal,
Um brilho no olhar,
Cativante.
Uma linda mulher.
Talvez...
Não.
Com certeza a mulher mais linda que já conheci.
Doce,
Mas ao mesmo tempo,
Forte.
Ela veio.
Passou.
Se vai voltar?
Não sei...
Adoraria reencontrá-la...
Mas o futuro é incerto.
O certo,
Ela marcou um ponto
Na história de uma vida.

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