segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que vem por aí?

Boa noite!


Essa semana que passou foi interessante. Coisas boas apareceram e o que pode acontecer por conta disso me anima muito. Mas vamos esperar mais um pouco e logo conto as novidades.


Quinta fui dar mais uma canja com a galera da Vintage Blues Band. Foi muito legal. Não vejo a hora de voltar a ativa novamente!!!


Hoje, a dica minha dica de livro entra na área de negócios.

AS 3 LEIS DO DESEMPENHO

Por meio das experiências reais de projetos de consultoria corporativa, os autores formularam as leis que permitem ao leitor encontrar o caminho para reescrever o próprio futuro e o futuro da organização em que atua profissionalmente, produzindo níveis de desempenho e resultados antes considerados impossíveis de alcançar.
Os casos reais que explicam e ensinam as três leis do desempenho envolvem empresas e seus contextos culturais na África do Sul, Brasil, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia e Peru em grandes organizações e multinacionais, além de contar situações individuais. O conteúdo do livro está dividido em três partes: as três leis em ação e como nós escrevemos nosso futuro; como um líder usa as três leis para reescrever o futuro de organizações; como cada um de nós pode ser um líder capaz de alcançar resultados significativos ao reescrever o próprio futuro.

Fiquem com Deus

See ya.

Mais uma noite

É noite.
Mais uma vez,
A solidão bate à minha porta.
E como já é de costume,
Deixo-a entrar.
Minha velha companheira,
Velha amiga.
Está sempre ao meu lado...
E é ela quem me inspira.
Tão belas palavras...
É ela,
Que me mostra
A dureza,
A frieza da vida.
E em mais uma noite,
Estou só.
Ou não,
Ela me acompanha.
Papel,
Caneta,
Solidão.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Boa noite!

Que frio é esse??? Caramba, esse tempo precisa se decidir ou minha saúde vai pro saco.

Semana passada foi mais tranquilinha e correu tudo bem. Na quinta fui ao coquetel de inauguração da nova Livraria da Vila, no Shopping Pátio Higienópolis. A loja ficou muito bonita!!! Um conceito bem interessante. Para quem ainda não foi conhecer, recomendo que vá.

A dica de hoje vai para quem precisa aprender a lidar melhor com finanças pessoais. O dinheiro é uma das poucas coisas que faz parte da vida de todos os seres humanos, independente da classe social, sexo, cor e religião. A presença do dinheiro é tão comum que poucos param para pensar o tipo de relação que tem com ele. A proposta do livro Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice, de Marília Cardoso Luciano Gissi Fonseca, traz uma importante reflexão sobre o dinheiro. Mais do que isso, traz dicas simples de como melhorar as finanças sem grandes sacrifícios. Por meio de histórias e depoimentos de sucesso e de fracasso no trato com o dinheiro, este livro pretende despertar o interesse e a reflexão sobre o papel do dinheiro na vida de todos nós.

VOCÊ SABE LIDAR COM SEU DINHEIRO?

Gastar mais do que se ganha, abusar de supérfluos, desconsiderar o orçamento, cair no cheque especial e no cartão de crédito. Infelizmente, esta é a realidade de, aproximadamente, 85% das famílias brasileiras, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os jornalistas Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca, o problema está, justamente, neste ponto: as pessoas não sabem lidar com o seu dinheiro. No Brasil, as pessoas não têm nenhum tipo de preparo para organizar a vida financeira. Não se aprende isso nas escolas, nas empresas e, muitas vezes, nem em casa. É preciso se educar financeiramente para evitar as compras desnecessárias e por impulso. A educação é a chave do sucesso.
Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice é uma obra desenvolvida com base em pesquisas e entrevistas, realizadas pelos autores para comprovar o que dizem diversos estudos sobre o relacionamento das pessoas com o dinheiro. Usando uma linguagem simples e repleta de histórias e personagens, o livro é dividido cronologicamente, abordando as questões financeiras mais comuns na infância, juventude, casamento, vida adulta e terceira idade.

Fiquem com Deus.

See ya.

Decisão

Estava tudo tão tranqüilo,
Tão calmo...
Até ela aparecer.
Seus olhos,
Suas mãos,
Seu cabelo...
Tudo é tão encantador.
Mas e agora?
O que eu faço?
Duas belas mulheres ao meu lado.
Que decisão tomar?
Por que isso agora?
Essa pode ser a oportunidade de ter tranqüilidade.
Mas...
Será que quero?
Será que vale a pena tomar essa decisão?
Devo esperar,
Até que o tempo me mostre a decisão certa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

E mais um afilhado vem aí!!!

Boa noite!


Semaninha com supresas boas! Sexta fui ao show de comemoração dos 25 anos de carreira do meu professor de canto Alexandre Bessa. Puta show. Não é pq ele foi meu professor, mas ele arrebenta. Pena que não pude ficar até o fim. Mas quando cheguei em casa, recebo umas mensagens no celular e uma notícia: Ganhei mais um afilhado!!! Um casal de amigos, de Campinas, vão ter bebê e me escolheram para padrinho.


Sábado acordei cedo (nem tanto) e fomos para Americana a um churrasco. Eita lugar bonito!!! Depois seguimos para Campinas para rever uma turma. Estava com saudade do pessoal e da minha afilhada. Aproveitei para dar um abraço em minha nova comadre.


E domingão, almocei com meu pai. Depois fui ver minhas meninas e passear com elas. Acabei me enfiando em uma piscina de bolinhas. O que eu não faço pela pequena? Jantamos e o fim de semana acabou.


Essa semana será agitada tb. Mas semana que vem eu conto.


A dica de leitura de hoje é do livro TERAPEUTA DE DEUS. PhD em Psicologia Clínica pela Universidade de Miami (Estados Unidos), dr. Michael Adamse desafia leitores – céticos ou crentes – com a obra Terapeuta de Deus: lições de um paciente inesperado, lançada pela Primavera Editorial. O que acontece quando Deus, o “arquiteto, produtor e coreógrafo” do Universo, sente-se tão exausto emocionalmente a ponto de precisar de ajuda profissional? Trata-se de um psicótico ou um Deus frustrado com a imperfeição de sua inacabada obra? O que ocorre nas dez sessões põe à prova toda a habilidade do dr. Richard Johnson em desvendar a mente do misterioso paciente Gabriel – enquanto luta contra o tempo, uma série de fatos marcantes confronta o terapeuta, fazendo com que questione crenças básicas sobre a vida, a morte, o amor, a perda, o destino e a espiritualidade. Como Gabriel é capaz de prever tantos acontecimentos? Esse é apenas um dos mistérios... 

(...) “Qualquer pessoa pode precisar de um psicoterapeuta. Nós todos temos momentos na vida em que nos beneficiaríamos com o suporte e o direcionamento de alguém que, na maior parte do tempo, está do lado de fora; alguém com treinamento e experiência para nos guiar por meio de turbulentas águas psicológicas.” Com essa reflexão, o PhD em Psicologia Clínica, dr. Michael Adamse, inicia a história de Richard Johnson, um dos personagens centrais do livro Terapeuta de Deus: lições de um paciente inesperado; uma elaboração que precede o encontro do médico com Gabriel, um paciente intrigante. O que à primeira vista pode parecer um livro convencional de médico que se aventurou no mundo literário, Terapeuta de Deus – lançamento da Primavera Editorial – é uma obra singular que discute questões contemporâneas por meio de uma narrativa inusitada. O que acontece quando Deus, o “arquiteto, produtor e coreógrafo” do Universo, sente-se tão exausto emocionalmente a ponto de procurar o auxílio de um terapeuta? Em breves 185 páginas e dez sessões, esse Deus desabafa suas frustrações; realiza previsões capazes de arrepiar o mais cético dos leitores; emociona os crentes; e provoca reflexões existencialistas.
Como a maioria dos psiquiatras, dr. Richard Johnson acreditava firmemente que já tinha escutado todas as histórias possíveis. Contudo, a sólida certeza – conquistada em 30 anos de prática em psicoterapia – foi abalada pela chegada de um novo paciente; um homem cuja principal queixa representou a desordem de percepção mais elaborada e complexa com a qual dr. Johnson havia se deparado. Gabriel, o paciente, anunciou ser Deus. Ao escutar atentamente aquele homem, possivelmente acometido por uma psicose severa, dr. Richard Johnson aceita o caso. O que ocorre nas nove sessões seguintes põe à prova toda a habilidade do médico para elucidar a psicose de Gabriel – enquanto luta contra o tempo para desvendar a mente do misterioso paciente, uma série de fatos marcantes humilham o terapeuta, enervando-o e fazendo com que questione as básicas crenças sobre a vida, a morte, o amor, a perda, o destino e a espiritualidade. O período em que médico e paciente permanecem juntos torna-se uma experiência insólita para ambos. Revelação divina ou divagações de um psicótico? Ao leitor, cabe desvendar – em breves sessões – o verdadeiro enigma da obra Terapeuta de Deus.
Com tradução de Dina Schaffer, Terapeuta de Deus: lições de um paciente inesperado é a primeira obra do dr. Michael Adamse a ser lançada no Brasil. No prefácio, José Tolovi Jr., CEO global do Great Place to Work®, sintetiza a singularidade do livro. 
(...) “Na minha percepção, o livro pode ser lido de duas maneiras. A primeira leitura é a de um conto de ficção no qual a interpretação fica a cargo do leitor; a segunda forma, como um sofisticada alegoria que nos incita a refletir sobre o quanto tentamos transferir para terceiros a solução dos nossos problemas e dos dilemas da vida. Confesso que a minha tendência é associar o texto a um questionamento filosófico que deve ser feito por cada um de nós. Qual é a missão que a vida me propõe? Por esse e muitos outros motivos, Terapeuta de Deus é uma obra que merece ser lida, dissecada e relida. Se acaso for uma história verídica – como sugere o autor, Michael Adamse, doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos  –, fica a critério do leitor decidir se o paciente é divino ou humano. Aliás, não seriam as divindades conceitos oriundos da imaginação e criatividade humanas?” 
Sobre a possibilidade de a história ter sido inspirada em algum paciente real, o autor despista: “tem muita coisa sobre mim no livro, no entanto, não posso dizer que o personagem (dr. Richard) me reflete. Mas, com certeza, o livro reflete aquilo que eu acredito; reflete muitas das minhas crenças. Ninguém é dono da verdade, ninguém pode saber de tudo. Se alguém disser a você que tem a verdade, corra!”

TERAPEUTA DE DEUS - Lições de um paciente inesperado


Como a maioria dos psiquiatras, dr. Richard Johnson acreditava firmemente que já tinha escutado todas as histórias possíveis. Contudo, a sólida certeza – conquistada em 30 anos de prática em psicoterapia – foi abalada pela chegada de um novo paciente; um homem cuja principal queixa representou a desordem de percepção mais elaborada e complexa com a qual dr. Johnson havia se deparado. Gabriel, o paciente, anunciou ser Deus. Ao escutar atentamente aquele homem, possivelmente acometido por uma psicose severa, dr. Richard Johnson aceita o caso. O que ocorre nas nove sessões seguintes põe à prova toda a habilidade do médico para elucidar a psicose de Gabriel – enquanto luta contra o tempo para desvendar a mente do misterioso paciente, uma série de fatos marcantes humilham o terapeuta, enervando-o e fazendo com que questione as básicas crenças sobre a vida, a morte, o amor, a perda, o destino e a espiritualidade. O período em que médico e paciente permanecem juntos torna-se uma experiência insólita para ambos. Revelação divina ou divagações de um psicótico? Ao leitor, cabe desvendar – em breves sessões – o verdadeiro enigma da obra Terapeuta de Deus.


Fiquem com Deus.


See ya.


Desencontros



De repente ela apareceu.

Nem pediu licença.
Apenas entrou em minha vida,
Mas sem estar em minha vida.
Como lidar com esse amor platônico?
Não sei... Mas...
Ela me deu uma chance,
Estava ao meu lado e...
Já não está mais.
Novamente sozinho.
Novamente atrás de alguém,
Que está atrás de alguém.
Mas, de repente,
A vida dá voltas.
Ela está ao meu lado,
De novo.
A felicidade toma conta do meu corpo.
Cada momento,
Cada dia...
Tudo era perfeito até...
Até ela me telefonar.
E, novamente, sozinho.
Só que dessa vez era definitivo.
Nunca mais a teria.
Até me apaixonar novamente.
Por outra.
E a oportunidade de voltar para ela estava lá.
E eu não fui.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Alguém ensina meu GPS.

Boa noite!


Alguém pode dar uma aula de caminhos para meu GPS? Semana passada eu rodei mais nessa cidade do que na minha vida toda. E meu GPS me colocava só em roubada. Perdi a conta de quantas ruas sem saída eu entrei. Até na linha do trem ele me colocou! Ainda bem que eu consegui me virar bem... eu acho.


Recebemos um autor do RJ e o levamos para conhecer alguns lugares. Foi cansativo dirigir o dia todo, mas a companhia do Luis Eduardo Matta tornou o percurso mais agradável. Mesmo com uma dor de ouvido me matando. Isso prejudicava meu senso de direção.


E no fim de semana a programação foi infantil. Domingo fomos ao teatro na Livraria Cultura. É tão gostoso ver a pequena perdendo a vergonha, deixando de ficar grudada e se soltando, brincando, cantando. Ela está ficando cada vez mais linda.


No sábado (eu não errei em mudar a ordem dos dias, mas sábado foi um dia muito especial para mim) fomos na livraria Portal da Leitura pois teria contação de história com o Roger Avanzi. Para que não conhece, ele é o palhaço Picolino. Hoje as crianças não têm contato com palhaços. Quando muito pela televisão. Mas eu cresci vendo o Arrelia, Carequinha e o Picolino. eu vi todos eles de pertinho, mas ver o Picolino esse fim de semana, me emocionou muito. Quando ele olhou para mim, bem pertinho, e perguntou "gostou?", meus olhos se encheram de lágrimas. No final, comprei seu livro e fui pegar um autógrafo. Ele me perguntou o que eu era dele, se eu era amigo dele. eu disse que sim. Ele disse "Oba! Ganhei um amigo!!!". Isso, para mim, foi como música. Qualquer coisa que eu escreva, não vai descrever o que senti naquele momento.


Hoje a dica de leitura é para quem gosta de conhecer outras culturas. Maha Akhtar, então diretora da CBS Communications – canal de notícias da rede norte-americana CBS – se surpreendeu ao ver recusado o pedido de uma nova via de sua certidão de nascimento, documento necessário à renovação do passaporte. Na busca por sua verdadeira identidade, descobre que não havia nascido na Austrália, como acreditava. Uma pista indicou um possível parentesco com Ajit Singh, filho de Anita Delgado, jovem bailarina espanhola, e de Jagatjit Singh, um dos marajás mais ricos da Índia do início do século XX. Esse foi o ponto de partida para uma longa saga em busca da própria origem, que resultou na obra A neta da Maharani: a história real da neta de Anita Delgado, a princesa de Kapurthala, lançado no Brasil pela Primavera Editorial e que ocupa a sétima posição na lista espanhola dos livros mais vendidos de não-ficção.
A jornalista – que atuou como assistente da banda The Cure e que durante 15 anos foi o braço direito do jornalista Dan Rather, acompanhando-o em entrevistas antológicas com Fidel Castro, Bill Clinton e Saddan Hussein, entre outros – é fluente em inglês, espanhol e francês; além de hindi, árabe e italiano.
Em 2005, aos 40 anos, Maha Akhtar descobre um segredo que envolvia as últimas gerações de mulheres de sua família; um segredo que fez desmoronar toda a árvore genealógica da autora. Na autobiografia A neta da Maharani: a história real da neta de Anita Delgado, a princesa de Kapurthala, a jornalista detalha o resgate de experiências familiares e femininas que o tempo tentou apagar. Em três gerações e um século completo, o relato traz a história de quatro mulheres admiráveis – avó paterna, avó materna e mãe da autora, respectivamente –, marcadas por amores secretos: Anita Delgado, uma bailaora espanhola que aos 17 anos se casou com o marajá de Kapurthala, na Índia; Laila, uma mulher libanesa independente e à frente de seu tempo; Zahra, que cometeu o erro de se apaixonar por Ajit, filho de Anita Delgado e do marajá; e Maha, que busca a verdadeira identidade em uma viagem que começa em Nova York, passa pela Europa e chega à Índia. A descoberta de Maha Akhtar culmina com um período profissional conturbado, quando vem à tona uma crise envolvendo o governo de George Bush, que precipitou a saída de Dan Rather da CBS. 
Superadas as intempéries da infância – educada nos rigores do islamismo – e da descoberta da verdadeira origem, Maha Akhtar se tornou uma dançarina notável de flamenco, sendo integrante da companhia de Manuela Carrasco, com a qual viaja o mundo, dançando com Rafael Amargo. Embora tenha uma agenda lotada de apresentações, Maha não abandonou o jornalismo e atualmente é colaboradora do Departures – uma das publicações de maior destaque do American Express Publishing Group of Magazines –, e atua como articulista do jornal The Times, na Índia. A escritora mora em Nova York, Sevilha e Nova Délhi. “A neta da maharani”, livro que marca a estreia de Maha Akhtar na literatura, é um recorte de um momento da vida da jornalista; uma vida intensa e cheia de aspectos fascinantes.
“CONFISSÕES” DE MAHA AKHTAR
Sobre Dan Rather...
“Foi uma honra e um privilégio trabalhar para Dan Rather, um ícone do jornalismo nos Estados Unidos. Os 15 anos que trabalhei com ele foram os mais emocionantes de minha vida – acompanhei, em primeira mão, os grandes acontecimentos do mundo. Fui para Bósnia e Afeganistão; estive na famosa entrevista de Dan com Saddam Hussein, em 2002. Em 11 de setembro, no atentado a Oklahoma, fui várias vezes à Casa Branca e conheci o presidente Bill Clinton e Hillary Clinton; conheci o presidente George Bush; estive em todas as convenções políticas; conheci as principais figuras da vida pública dos Estados Unidos, sem falar dos chefes de Estado de outros países. Meu momento favorito foi quando Fidel Castro veio a Nova York e esteve na CBS News para conhecer o Dan Rather. Estava emocionada com a possibilidade de vê-lo com o uniforme verde oliva, mas se apresentou com terno preto Valentino, a barba feita e o cabelo penteado para trás, com gel. Fidel Castro trouxe charutos cubanos para Rather, que o presenteou com um taco de beisebol, assinado pelos jogadores do New York Yankees.” 
Sobre Anita Delgado, a avó paterna espanhola
“Anita Delgado é, para mim, a mulher que deu à luz Ajit Singh; uma personagem secundária no meu mundo, não uma protagonista. Dito isto, acho que foi uma mulher extraordinária que teve a coragem, com apenas 16 anos, de deixar para trás família, casa e toda uma vida para viajar para o outro lado do mundo com um homem que não conhecia muito bem; um homem cuja vida e cultura conhecia ainda menos. Ainda hoje nos parece extremamente difícil o que Anita fez há 100 anos! Ela foi uma pioneira, uma das poucas mulheres que se atreveram a estender uma ponte entre o enorme fosso que separa o Ocidente do Oriente. E, para seu mérito, isso funcionou por pelo menos duas décadas. O que eu admiro nela é a sua determinação e coragem, seu senso de aventura.”
Sobre Laila, a avó materna libanesa
“Laila é minha heroína!  Foi uma mulher moderna que para seu infortúnio nasceu em uma época e dentro de uma cultura que não aceitava sua maneira de pensar ou agir. Era linda, inteligente e independente. Queria viver de acordo com as suas próprias normas e ficar à parte do que a sociedade ditava. Laila não se importava com o que as pessoas diziam quando se vestia como uma ocidental – bebia champanhe e fumava o narguilé sem se esconder. Às vezes, eu acho que fazia somente para “chocar” as pessoas, pois tinha consciência de como podia irritar as pessoas; Laila era intencionalmente exuberante e adotava uma postura escandalosa para provocar uma reação maior da sociedade. Era uma mulher espetacular, que não estaria deslocada no mundo contemporâneo.”
Sobre Zahra, a mãe mulçumana
“Zahra é uma figura trágica. Viveu superprotegida, sempre à sombra de uma personalidade forte e determinada, que era sua mãe, Laila. Quando foi enfrentar o mundo sozinha, não era madura nem sofisticada o bastante para cuidar de si mesma. Minha mãe viveu algemada, incapaz de ajudar a si mesma ou a mim. Mas, tentou e fez o melhor que podia com o pouco que tinha.”
A NETA DE MAHARANI
Este livro é um romance de memórias profundo que conta como a autora descobriu por acaso a origem indiana, pois ela pensava que havia nascido na Austrália e que sua família fosse unicamente árabe. Por uma série de coincidências, ela reconstrói a história de quatro mulheres admiráveis e o que elas tiveram de enfrentar por causa de escolhas movidas pela paixão: a jovem humilde Anita Delgado, que precisou ser preparada em palácios da Índia para se casar com um marajá; Laila, uma mulher libanesa que ousou ser independente na década de 1950; Zahra que não resistiu aos encantos de Ajit, filho de Anita Delgado e do marajá; e Maha, que não se conformou a imposições culturais e buscou a verdadeira identidade em viagens e desafios que começaram em Nova York, passaram por vários países europeus e chegaram à Índia. Para Maha, a descoberta de sua ascendência verdadeira permitiu-lhe entender mais quem era e porque fora fascinada pelo flamenco desde a juventude.
Fiquem com Deus.
See ya.
Sonho
Um lindo dia de sol
Uma garota surge em minha vida.
Um sorriso maravilhoso.
Minha pulsação acelera,
Minha mãos ficam molhadas de suor.
Mas tudo não passou de um sonho.
Apenas uma amizade ficou na lembrança...
E na distância.
Apenas uma paixão sobrou em meu coração.
Dia após dia...
Mas nada muda.
Tento me reaproximar,
Ver novamente aquele sorriso...
Mas é tudo o que consigo,
Ver é tudo o que posso.
E, novamente,
Só me resta a lembrança.
Mais dias passam...
Meses...
Anos...
No total são dois anos.
De repente ela reaparece.
Minhas pernas tremem.
Jogo tudo para o alto.
Deixo tudo só para ficar com ela.
Será que dessa vez será possível?
Talvez seja só mais uma ilusão...
Ou pode ser um sonho virando realidade.
Não sei...
Só sei que aquela paixão não se apagou,
Só se intensificou.
E a cada dia que passa sou mais louco por ela.
E farei de tudo para que,
Dessa vez,
Não fique só na lembrança,
E sim,
Na história da minha vida.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cansado... bem cansado...

Boa noite!


Mais uma semana cansativa se passou. Dessa vez nem tanto pelo trabalho, mas pq tinha uma pessoinha de férias e se eu não fosse brincar com ela todas as noites, ficava triste. Eu fui! E ontem ainda teve festinha até tarde... estou moído. Mas não foi só isso. Sexta teve show da Vintage Blues no Syndikat Jazz. Muito bom, pra variar. Participação na Gaita de Melk Rocha e seu amplificador de 1940. Cheguei tão tarde em casa que sábado estava só o pó. Dormi super cedo.


Aliás, ontem acordei com dor de ouvido, mas depois descobri o que era: uma espinha dentro do ouvido. Ninguém merece!!!


Hoje a dica de leitura vai deixar alguém animada, mas calma, ainda não estou planejando o casamento... hehehe...



Sociólogos e historiadores analisam o casamento e as relações afetivas com uma visão panorâmica do objeto do estudo, guardando uma distância que permite observar os fenômenos sob perspectiva. Ao contrário, os psicólogos e terapeutas estudam o mesmo objeto a olho nu – ou com auxílio de uma lupa – tendo como foco as ressonâncias mais pessoais e íntimas de cada vínculo. Em O anel que tu me deste – o casamento no divã, livro que integra o portfólio da Primavera Editorial, Lidia Rosenberg Aratangy analisa o casamento e seus protagonistas com a experiência de uma profissional que bebe na fonte da psicanálise e que atua com terapia de casais há mais de 30 anos. A obra reflete o olhar, os sentimentos e pensamentos de uma mulher casada há quase 50 anos; uma profissional que lança uma análise criteriosa e propõe uma reflexão profunda e bem-humorada sobre o casamento.
No prefácio especial, a dramaturga e amiga Maria Adelaide Amaral dá sinais da singularidade do livro O anel que tu me deste – o casamanto no divã e da autora, Lidia Rosenberg Aratangy.

O ANEL QUE TU ME DESTE - O CASAMENTO NO DIVÃ

O que acontece depois do “felizes para sempre”? As complexas relações humanas, as origens históricas e situações ricas que mostram os mitos, medos, contradições, armadilhas e desgastes – evitáveis e inevitáveis – do casamento são a base do livro. Segundo a autora, a obra é fruto da experiência obtida ao se debruçar sobre os vínculos mais ou menos amorosos, na esperança de ajudar os casais a reconhecer os fantasmas que contaminam ou enriquecem o relacionamento. “O livro não pretende ser um manual para o bom casamento; não por qualquer espécie de tabu que impeça um psicólogo de formação analítica de tomar posição ou emitir sabedorias sobre o assunto, mas porque a experiência me ensinou que não existe um modelo de bom casamento”, afirma Lidia, acrescentando que os vínculos amorosos com intenção de permanência podem assumir inúmeras formas. 
Com uma narrativa agradável e que leva o leitor a se identificar com inúmeras situações, O anel que tu me deste – o casamento no divã mostra que as histórias de fadas ilustram, por meio de alegorias, as armadilhas e perigos que marcam o caminho dos apaixonados. Na vida real, o encontro amoroso só acontece depois que os amantes vencem as forças do desamor – o medo da entrega, o egoísmo, a insegurança. Mas, os contos de fada não ensinam a mágica da felicidade eterna e ainda nos levam a acreditar que o casamento é a garantia da eterna completude, a segurança do afeto incondicional e a excitação do mistério. “Não existe prêt-à-porter! Cada casal deve talhar sob medida o vínculo que vai uni-lo, ou seja, munido de disposição, coragem e humildade para empreender as reformas e consertos necessários para que o traje continue a cair bem, a vestir confortavelmente, adequando-o às mudanças de medidas e critérios que a vida impõe”, afirma a terapeuta.
Fiquem com Deus.
See ya.


A Estrada



Um longo caminho de terra
Árvores cobrem a passagem do sol.
O final?
Não se vê.
E estou a caminhar nesta estrada
Sem destino,
Sem rumo,
Sem encontrar ninguém pelo caminho.
Vejo algo de familiar nesta estrada...
A vida.
Em que caminhamos sem rumo,
Sem destino,
E sem encontrar ninguém.
E sigo nesta estrada,
Caminhando, caminhando, caminhando...
E ela não chega ao fim.
Uma luz.
Muito forte.
Ela ofusca minha vista.
Sinto uma leveza...
Como se estivesse sendo levado.
Sinto-me flutuar...
E agora?
A estrada chegou ao fim.
Para onde vou?
Não sei...
Uma outra estrada?
Talvez...